domingo, 3 de abril de 2011

O Morro dos Ventos Uivantes.

A primeira tradução de Morro dos Ventos Uivantes no Brasil foi feita em 1938, por Oscar Mendes, então da Editora Globo[6]. Tradução essa que, em vários pontos, difere do original—Por exemplo, no nono capítulo há um trecho duma antiga balada dinamarquesa, traduzida para oScots como The Ghaist's Warning (O Aviso do Fantasma), que em tal tradução é substituída por uma canção infantil popular portuguesa (Chô Chô Pavão). A balada original que traduzida seria, "Era tarde da noite e as crianças choravam; a mãe debaixo da terra aquilo ouviu (...)" , faz uma alusão à fala de Nelly quando Hindley joga Hareton escada abaixo "Não me admira que a mãe dele não levante da cova", e sendo substituída faz a passagem perder o sentido.

Em 1947, foi feita tradução por Raquel de Queirós, pela Livraria José Olympio Editora. Atualmente, há outra tradução, por Ana Maria Chaves.

Em 1971, a Editora Bruguera lançou o Morro dos Ventos Uivantes, na sua Coleção "Livro Amigo", volume 44, com tradução de Vera Pedroso, acompanhado de uma Notícia Biográfica sobre Ellis e Acton Bell e um Prefácio do Editor, por Charlotte Bronte. Foi editado em convênio com o Instituto Nacional do Livro.

A Editora Abril, em 1971, lançou "Os Imortais da Literatura Universal", em que o Morro dos Ventos Uivantes foi o 10º volume, utilizando a tradução de Oscar Mendes, sob licença da Editora Globo.Vale ressaltar que nesta tradução os nomes de alguns personagens são diferentes.A irmã de Edgar Linton não se chama Isabella e sim Isabel.Não vemos o nome de ambas Catherine,e sim Catarina.A esposa de Hindley,chama-se Francisca e não Frances,e por fim Ellena "Nelly" Dean é Helena.

Em 2010, a Editora Abril lançou a nova Coleção "Clássicos Abril", em que é o volume 23, dessa vez utilizando a tradução de Raquel de Queirós, originalmente da Livraria José Olympio Editora.

Nenhum comentário: