Em 1995, a Editora Abril Jovem, sob a direção editorial de Elizabeth Del Fiore, assina contrato com os ilustradores Jóta e Sany, autores do gibi Turma do Barulho, cujo universo, diagramação e o design das personagens, inovavam em relação aos outros personagens da época. Através de uma linguagem irreverente, Toby, Babi, Milu, Kid Bestão, Bobi, entre outros, viviam aventuras dentro de um ambiente escolar longe de ser politicamente correto, onde os roteiros eram desenvolvidos a partir da idéia O humor pelo humor.O gibi Turma do Barulho foi um dos lançamentos que mais permaneceu no mercado naquele período, sendo publicado pela Abril Jovem e logo em seguida pela Press Editora. Apesar do sucesso,não se sabe até hoje por que os autores pararam de publicar, retornando para as atividades como autores e ilustradores de livros infantis.
Nessa época também apareceu uma nova geração de quadrinistas que foram contratados para trabalhar com as grandes editoras americanas de super-heróis, Marvel e DC Comics: Mike Deodato e Luke Ross, dentre outros.
Apesar de continuar o lançamento de diversas revistas voltadas estritamente para a HQ nacional, como "Bundas" (já extinta), "Outra Coisa" (com informações sobre arte independente) e "Caô", pode-se considerar que o gênero ainda não conseguiu se firmar no Brasil.
Graças ao sucesso de Os Cavaleiros do Zodiaco e outros animes na TV aberta[56] começam a surgir novas revistas inspiradas na estéticamangás como adaptações dos oficias video games da Capcom Street Fighter escrita por Marcelo Cassaro, Alexandre Nagado e Rodrigo de Góes, pela Editora Escala[57][58] e Megaman pela Editora Magnum, que teve a participação de artistas como Daniel HDR, Eduardo Francisco[59] e Érica Awano (onde os dois último fizeram sua estreia no mercado editorial),[60] e fanzines[61].
Entre 1997 e 1998 Marcelo Cassaro consegue licença para lançar adaptações de |Street Fighter Zero 3, Mortal Kombat 4 e lança suas HQs autorais Holy Avenger, U.F.O. Team[62].
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