quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Camisa oficial do Time.

Eleições 2006

Em junho de 2008 a 8ª Câmara do Tribunal de Justiça, em segundo instância e por decisão unânime, anulou as eleições vascaínas de 2006, marcadas por supostas irregularidades, obrigando o clube a marcar outro pleito em 30 dias. Por um pedido da oposição, as eleições foram marcadas na Sede do Calabouço, ao invés da sede de São Januário, onde, segundo a oposição, haveria um maior controle.

Após a confirmação do Calabouço como sede do pleito, o local entrou em obras, com seu piso de porcelanato sendo trocado. As obras levaram a uma série de acusações da oposição contra o presidente, Eurico Miranda, que foi acusado de destruir o patrimônio do clube para inviabilizar as eleições.[5] Eurico, em sua defesa, afirmou que a sede precisava de obras, devido a uma infiltração no piso.[6]

As eleições foram realizadas no Calabouço no dia 21 de junho, com a chapa encabeçada por Roberto Dinamite vencendo por 827 x 45 a chapa da situação nas eleições para o conselho,[7] resultado que mais tarde levou Roberto Dinamite a presidência do clube, destituindo Eurico do cargo.

Momentos antes,do lado de fora da sede náutica vascaína,um torcedor português distribuiu cravos vermelhos para os conselheiros que chegaram para votar.

Da última vez em que os portugueses derrubaram uma ditadura, fizeram isso com cravos nas mãos - diz ele, em referência à Revolução dos Cravos, em 1974, que derrubou a ditadura salazarista, na época comandada por Marcelo Caetano. Na ocasião, os oposicionistas saiam às ruas com cravos nas mãos.[8]

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